domingo, 30 de junho de 2013

LAJE TRELIÇADA 

A laje pré-fabricada com o uso das TRELIÇAS vem ganhando espaço na construção civil. Seu uso proporciona à laje maior rigidez, mais qualidade, segurança e a capacidade para vencer grandes vãos e suportar altas cargas.
O sistema construtivo com lajes treliçadas permite substituir, com vantagens, o uso das lajes pré-fabricadas comuns e das lajes maciças ou protendidas.
A opção pela tecnologia das TRELIÇAS traz inúmeros benefícios ao processo construtivo:


VANTAGENS

§  Capacidade de vencer grandes vãos;
§  Eliminação do uso de forma, restringindo assim a necessidade de utilização de madeira;
§  Menor peso próprio, com conseqüente alívio das cargas em vigas, pilares e fundações;
§  Redução do custo final da estrutura em até 30%, entre economia de aço, concreto, forma, mão de obra e da quantidade de peças estruturais;
§  Perfeita condição de monoliticidade da estrutura, possibilitando ser utilizada em qualquer tipo de obra, seja horizontal ou vertical com altura elevada;
§  Redução do escoramento devido à diminuição do peso próprio.

LAJE TRELIÇADA DE ISOPOR

O uso do isopor ( E.P.S. ) no sistema treliçado substitui com vantagens outros materiais, como lajotas cerâmicas ou de concreto, por ser um material extremamente leve e de boa resistência mecânica.
As lajes nervuradas podem ser armadas em uma direção ou nas duas direções. No primeiro caso, as nervuras, colocadas em apenas uma direção, descarregam suas cargas em dois apoios. Dependendo do vão, são colocadas também nervuras na direção transversal à direção principal, com a finalidade apenas de travamento das nervuras principais.
Já as lajes armadas em duas direções são concebidas para assim distribuir as cargas, e por isto apresentam menores esforços em cada direção, podendo ser projetadas com alturas menores.

VANTAGENS

Isolamento térmico e acústico;

Facilidade de recortes nas tubulações e cantos irregulares;

Menores cargas aliviando estrutura e fundações;

Redução do peso da laje;

Diminuição do concreto;

Escoramento reduzido ( sustenta cargas menores );

Menor tempo de execução;

Fácil transporte.

COMO FAZER


Entre cada treliça você pode colocar isopor ou tijolo de cerâmica, e, por cima de tudo vai um pouco de ferro e concreto. 

Funeral do Dinheiro!

Continuamos enterrando dinheiro!

Como o desnível do terreno foi maior do que havíamos previsto, acabamos decidindo por fazer um porão, aproveitando o novo espaço para abrigar meus peludos, e para o Felipe (e nessa quero me engajar também)  implementar sua cervejaria artesanal! (Aguardem que, logo logo, haverá uma nova Skol).

Nas fotos abaixo estão duas fases:

1) Fim da concretagem dos tubulões e início das ferragens dos pilares.

2) Início da fase dos baldrames - Nas fotos as pseudo-paredes são do porão.

 Linha de montagem das ferragens.
 Primeira "parede" da casa. Essa área será nosso porão.
 Porão. A altura do gabarito é a altura que será a casa - desconsiderado o porão.
 Porão. Á direita está o barracão de obras
 Ferragens dos baldrames (É isso mesmo Fiscal Felipe?)

 Outra da linha de montagem das ferragens.
 Vigas saindo do tubulão.
 Ferragens organizadas.
 Treliças para a lage do porão.
 Preparação para início da fase de execução das vigas.
 Estrutura metálica dos tubulões.




terça-feira, 18 de junho de 2013

Sem muitas novidades! Os tubulões foram concretados dia 14/06. 
No dia 15/06 tivemos a ilustríssima visita de Fábio Júnior (Pateta), Dani Porto, Raul e Agenor, numa festa bem estilo "Eduardo e Mônica".

É a segunda vez que recebemos visitas, apesar de ainda não termos casa. Já tomaram "uma" conosco Cabeça e Taty - com Miguelito, Marco e Lu, e Renato e Kátia.

Hoje FKO comprou os blocos de concreto para a realização do baldrame, já mencionado em um post.

Por hoje é só.

sábado, 1 de junho de 2013

ALICERCE

Os tubulões (no nosso caso os furos tem 3 metros de profundidade de 60cm de diâmetro) foram realmente feitos na data prevista. Apesar da chuva que caiu na região metropolitana de Belo Horizonte na última semana não houve atrasos aparentes na obra.

Estamos ainda na fase de fundação, a base, e por isso a parte mais importante e mais dispendiosa: não se deve economizar aqui, uma vez que os problemas provenientes de falhas nesta fase serão responsáveis por vários outros problemas e dificilmente podem ser corrigidos.

Nosso engenheiro estrutural planejou cerca de vinte tubulões com sapatas (algumas de até 1,80 de diâmetro). Optamos por não fazer todas, já que o terreno é bastante firme.  De acordo com informações prestadas pelo Sr. Felipe K. Olinda, 12 serão executadas: as mais importantes.

Hoje os “tatus” estão na obra para fazer as sapatas (dois ficam dentro dos furos, e outros dois do lado de fora para puxar os baldes cheios de terra), e na próxima semana já planejamos concretar os furos . As estruturas de metal necessárias para as sapatas já foram concluídas também.

Os pedreiros também já concluíram a parte de “escavação” dos baldrames.

De acordo com o Sr. Felipe K. Olinda, responsável pelo acompanhamento da obra serão necessários 04 caminhões: em outras palavras estamos apenas enterrando dinheiro ... R$R$R$.

Vejamos alguns conceitos que podem facilitar o que está sendo feito:


TUBULÃO: São elementos de fundação profunda construídos concretando-se um poço (revestido ou não) aberto no terreno, geralmente dotado de base alargada. (Os nossos ainda não foram concretados).
VIGAS BALDRAME: Feita e ferro de aço e envolvida em concreto, com vigas de aproximadamente 0,20 x 20 cm ou 0,30 x 0,30 cm são feitas nos locais onde irão subir parede.
ESTACAS OU FUROS: São buracos feitos no solo com profundidade geralmente entre 0,80 a 3,00 ficam geralmente nas quinas das vigas baldrames, variando conforme a carga das paredes. O objetivo dele é dar firmeza às vigas baldrame impedindo o afundamento da estrutura. Marcado com círculo vermelho na imagem.
SAPATAS: São estruturas de ferro envolvidas por concreto posicionadas feita em locais estratégicos, com uma área maior que a das vigas baldrame, geralmente utilizadas para edificações com pavimentos superior, maior carga. Elas são feitas em cima das estacas com o objetivo de aumentar a área de aderência ao solo, consequentemente, quanto mais peso da edificação maior a área para distribuir a carga e evitar o afundamento da estrutura.

Sites interessantes para mais pesquisas: